Região da APA de Campinas atende a 95% do abastecimento público. Na zona de conservação de mananciais localiza-se a principal estação de captação de água da cidade de Campinas.

 

A área de captação de água de Campinas, compreende a porção sul da APA de Campinas, a beira do Rio Atibaia, limítrofe ao município de Valinhos e a Rodovia D Pedro. Com alta pressão de urbanização e terrenos de média e alta fragilidade ambiental, a área possui três Floresta Estacional Semidecidual (FES), de Mata Atlântica mais importantes da APA, as Fazendas Santana, Malabar e Santa Helena.

Com o Plano de Manejo de 2019, os objetivos da então Zona Hídrica são reforçados para garantir a qualidade e quantidade das aguas dos mananciais para abastecimento público.

As Ong´s, APAVIVA, Assuma  Sustentabilidade e o Movimento Resgate Cambuí preocupadas em conter a continuidade do processo de parcelamento do solo na ZCM, entraram com uma representação ao Ministério Público, contestando os 30% de área, além do perímetro urbano, constantes no projeto aprovado pela Prefeitura, do Loteamento Saint Anne (Sousas).

A expansão deste loteamento em 30% da área permitida para urbanização, configura como parcelamento irregular do solo, pelo Plano de Manejo da APA; plano desenvolvido e assinado pelo mesmo governo municipal que aprovou esse loteamento.

Até o momento, o registro do loteamento encontra-se embargado, e os membros voluntários das ONGs sofrem ameaças através de notificações extra judicial, por sua vez, o Ministério Público também instaurou inquérito para apuração.

Estamos diante de um momento crítico na história da terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Corredores Ecológicos

O corredor Ecológico que liga esses fragmentos a mata ciliar do Rio Atibaia, são remanescentes de vegetação nativa de alto valor para a biodiversidade, promovem a conectividade da paisagem, protegem os recursos hídricos e garantem a sobrevivência da fauna silvestre. A região é monitorada com registros fotográficos há 2 anos. Animais ameaçados de extinção como o Lobo Guará, a Onça Parda e o Gato Mourisco dependem da preservação, deste importante corredor ecológico para sobreviver.