lançado O PROJETO EU RIO, VIVO! pelos direitos legais do Rio Atibaia. Usaremos a Educação Ambiental e a Educomunicação para diagnóstico dos agentes ambientais que já atuam no território. Com oficinas e intervenções territoriais, convidaremos os agentes para formação de rede mobilizadora e atuante em defesa das aguas e da mata ciliar do Rio Atibaia. Estas oficinas serão fonte de conteúdo para um documentário, que será o produto final deste projetos gravado ao longo dos 12 meses de execução do projeto,Vamos escutar a voz dos rios, pois eles falam. Sejamos água, em matéria e espírito, em nossa movência e capacidade de mudar de rumo, ou estaremos perdidos. (Ailton Krenak no livro O futuro é ancestral)
O projeto “Eu rio, vivo – Comunicação e educação em defesa do rio Atibaia” tem como objetivo principal fomentar uma rede territorial para a proteção do rio Atibaia, promovendo o reconhecimento de seus direitos legais e a conscientização socioambiental. O rio Atibaia, que nasce em Minas Gerais e abastece 100% da população de Campinas, enfrenta desafios como desmatamento, poluição, queimadas e especulação imobiliária, ameaçando sua segurança hídrica e a biodiversidade local.
A iniciativa busca promover ações de educação ambiental e comunicação, com foco na reconexão das pessoas com a natureza e no engajamento em práticas sustentáveis. O projeto está estruturado em três eixos: articulação e mobilização, formação e comunicação. Entre as atividades previstas estão oficinas de educomunicação, intervenções territoriais, um curso sobre água, floresta e clima, e a produção de materiais comunicativos e um documentário sobre o rio Atibaia.
Além disso, o projeto visa mobilizar a sociedade para o reconhecimento dos direitos do rio como sujeito de direitos, influenciando políticas públicas e leis que garantam sua proteção. A iniciativa também busca engajar jovens, instituições de ensino e coletivos socioambientais, promovendo a formação de uma rede territorial em defesa do rio.
Com duração de 18 meses, o projeto espera realizar 18 oficinas e atividades territoriais, mobilizar ao menos 380 participantes, lançar um documentário sobre o rio Atibaia e consolidar uma rede socioambiental engajada na sua proteção. A proposta é baseada em uma perspectiva crítica e emancipatória, que valoriza a participação ativa dos envolvidos na transformação da realidade local.
Vamos escutar a voz dos rios, pois eles falam.
Sejamos água, em matéria e espírito,
em nossa movência e capacidade de mudar de rumo,
ou estaremos perdidos.
(Ailton Krenak no livro O futuro é ancestral)