PROJETO
Capacitação de Agentes Ambientais Brigadistas

15/02/2025 -modulo 2 : treinamento de 60 voluntários – interpretação de mapas , radio portátil, comunicação de emergência
Proposta 001087/2024
Termo de Fomento n° 972273/2024
Emenda Parlamentar 41300022 Deputada Samia Bomfim
Valor Global R$350.000,00
Valor Repasse R$350.000,00 em 29/01/2025
Órgão 44000 Ministério do Meio Ambiente
Objeto do Projeto:Formar e capacitar brigadistas florestais para atuarem como agentes de educação ambiental, prevenção, combate à incêndio florestais e rescaldo.
Situação: Em Execução (janeiro de 2025)
Vigência: 30/12/2024 a 30/06/2026
Data prevista para apresentação da prestação de contas 28/09/2026
Proposta n° 001087/2024
Emenda Parlamentar n° 41300022 deputada Samia Bomfima
Valor global R$350.000,00
Órgão: 44000 Ministério do Meio Ambiente
Objeto do Projeto: Formar e capacitar brigadistas florestais para atuarem como agentes de educação ambiental, prevenção, combate à incêndio florestais e rescaldo.
Situação: Em fase de celebração. (dezembro de 2024)

Mata Ribeirão Cachoeira, Sousas/Campinas/SP- incêndio florestal 2021 , 2 semanas de rescaldo pela Brigada Cachorro do Mato.
Nos últimos anos o Brasil e o mundo têm presenciado incêndios florestais cada vez maiores e severos. Os chamados incêndios florestais de sexta geração têm ocorrido cada vez com maior frequência em países como Portugal, Espanha, Grécia, Chile, Canada, EUA e Austrália queimando florestas inteiras e ceifando milhares de vidas considerando a fauna, flora e vidas humanas. A mudança climática afeta todo o planeta e é um fator de influência direta no grau de severidade dos incêndios florestais. A cada ano aumenta o número de queimadas no país e ano após ano perdemos importantes remanescentes florestais, únicos e irrecuperáveis. Os dados sobre o aumento de incêndios florestais são alarmantes e arrastam-nos a propor uma linha de ação. A preservação de remanescentes florestais nativos é fundamental para manter a biodiversidade, regular o clima, proteger a qualidade do ar e água e garantir a saúde do ecossistema. Cada hectare conservado é essencial para a sobrevivência de espécies endêmicas e para o bem-estar das comunidades locais.
A APAVIVA com o proposito de conservar os últimos remanescentes da Área de Proteção Ambiental de Campinas (APA CAMPINAS), acredita que o poder de organização da sociedade civil é capaz de dar respostas que os governos não dão. Desde 2021 observamos o aumento do período de estiagem na região APA, uma transição entre cerrado e mata atlantica, colocando em risco diretamente as Florestas Estacionais Semideciduais remanescentes. Em junho de 2021 a Mata Ribeirão Cachoeira, área núcleo da APA com 300 ha, sofre uma queimada de grandes proporções, quase atingindo seu núcleo. O corpo de bombeiros esteve no local depois do avanço das chamas e não conseguiu controlar o incêndio. A BRIGADA POPULAR CACHORRO DO MATO esteve presente em todo o processo e graças ao seu trabalho de rescaldo durante duas semanas a queimada foi controlada. Novamente em 2024, um dos anos que mais sofremos com incêndios florestais no país, a APA teve 987 hectares queimados e assistimos a ineficiências dos bombeiros para proteger as florestas nativas.
O projeto contemplado propõe uma parceria entre a APAVIVA e o Centro de Formação da Brigada Popular de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, conhecida como Brigada Popular Cachorro-do-Mato, para ampliar a formação de voluntários, com capacitação para agentes de educação ambiental e brigadistas florestais com foco na prevenção, combate à incêndio florestal e ações de educação ambiental por meio de aulas teóricas e práticas, buscando promover e fortalecer a articulação entre coletivos ambientais e a população em geral. A Brigada Popular CACHORRO-DO-MATO, já capacitou mais de 60 brigadistas que vem atuando nos últimos 4 anos em focos de incêndios florestais em áreas urbanas e rurais.
A Brigada Popular CACHORRO DO MATO vem cumprindo esta importante tarefa no século XXI de impedir que incêndios descontrolados continuem a vitimar milhões de vidas de nossa fauna e flora, a contaminar o ar e destruir nossos últimos remanescentes florestais.